A Nutrição Funcional utiliza
uma abordagem integral ou holística do processo saúde-doença,
é uma maneira dinâmica de prevenir e tratar desordens crônicas complexas
através da detecção e correção dos desequilíbrios que geram as doenças. Estes
desequilíbrios ocorrem devido à inadequação da qualidade da nossa alimentação,
do ar que respiramos, da água que bebemos, dos exercícios (a mais ou a menos) e
alterações emocionais que passamos.
Estas “inadequações” são consideradas de
acordo com a individualidade genética que ocorre em cada um de nós. Vamos a
alguns exemplos: enquanto um indivíduo é alérgico a camarão, o outro não é;
enquanto para um o café pode gerar dor de cabeça e insônia, para outro não.
Da mesma forma que os dados e comandos que
inserimos em um computador determinarão o funcionamento desta máquina, as informações que
colocamos a disposição de nosso organismo determinarão o seu funcionamento.
Os nutrientes são as informações que
aceitamos e disponibilizamos ao nosso corpo diariamente. Sejam bons ou nem
tanto, equilibrados ou nem um pouco equilibrados, toxinas, hormônios, aditivos
de toda sorte, etc...
Caso você não esteja se sentindo bem com seu
organismo, talvez seja a hora de rever as informações que está
oferecendo a ele! Melhor ainda, procure orientação profissional para lhe ajudar
nesta tarefa.
Mais sobre Nutrição Funcional...
Para entendermos o que é a chamada Nutrição
Funcional e em que ela se diferencia da Nutrição tradicional, temos de lembrar
um pouco dos ensinamentos das aulas de Biologia sobre o funcionamento das
células.
Aprendemos que somos formados por trilhões de células que formam os tecidos
que, por sua vez, formam os órgãos, que, finalmente, compõem os aparelhos e
sistemas do organismo humano. Cada célula do nosso corpo é uma unidade viva que
depende, para o seu funcionamento pleno, de determinados nutrientes em doses
que variam de pessoa para pessoa, dependendo de sua individualidade
(características genéticas).
A Nutrição Funcional aplica a ciência dos nutrientes e procura
manter ou restabelecer o equilíbrio e o bem estar do indivíduo a partir do
diagnóstico da relação entre o organismo e os nutrientes ingeridos; rastreia os
sintomas, sinais e características de cada paciente e os relaciona a situações
de carência ou excesso de determinados nutrientes. Para definir a melhor dieta
para um paciente é necessário conhecê-lo individualmente. Baseia-se em
conceitos como o “equilíbrio nutricional” e a “biodisponibilidade dos
alimentos”, ou seja, alimentos e nutrientes que precisam de outros para agir no
organismo de maneira positiva ou que, ao contrário, são anulados quando outros
estão presentes.
Trabalhos científicos comprovam que a
ocorrência das doenças crônicas da vida moderna está relacionada a uma
combinação de dieta inadequada, suscetibilidade genética e exposição a agentes
e poluentes ambientais. Da mesma forma, outros problemas “menos graves”, como o
cansaço e a sensação de falta de energia, resultam do “estresse oxidativo”,
também relacionado ao desequilíbrio nutricional.
Os desequilíbrios nutricionais geram
sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam “processos alérgicos” tardios,
que acabam por provocar doenças crônicas como a obesidade, depressão,
fibromialgia, artrite reumatóide, síndrome do pânico, osteoporose, diabetes,
distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil, entre outras.
Mudanças no cardápio de uma pessoa
podem melhorar a sua disposição, tratar problemas como enxaqueca e evitar a
ocorrência de doenças crônicas como a obesidade e o diabetes.